Elis & Tom è un album di Elis Regina e Antônio Carlos Jobim, pubblicato nel 1974 dalla Philips. È considerato dalla critica musicale e dal pubblico brasiliano uno dei dischi più importanti della musica popolare brasiliana (MPB).
Formazione
- Elis Regina – voce
- Antônio Carlos Jobim – voce, chitarra acustica, pianoforte, arrangiamento
- Cesar Camargo Mariano – pianoforte, piano elettrico, arrangiamento
- Oscar Castro Neves – chitarra classica
- Helio Delmiro – chitarra classica, chitarra elettrica
- Luizão Maia – basso elettrico, contrabbasso
- Paulinho Braga – batteria
- Chico Batera – percussioni
- Bill Hitchcock – conduzione
Tracce
- Águas de março (Antonio Carlos Jobim) – (3’43”)
- Pois é (Chico Buarque-Antonio Carlos Jobim) – (1’55”)
- Só tinha de ser com você (Antonio Carlos Jobim-Aloysio de Oliveira) – (4’08”)
- Modinha (Antonio Carlos Jobim-Vinicius de Moraes) – (2’17”)
- Triste (Antonio Carlos Jobim) – (3’24”)
- Corcovado (Antonio Carlos Jobim) – (4’01”)
- O que tinha de ser (Antonio Carlos Jobim-Vinicius de Moraes) – (1’53”)
- Retrato em branco e preto (Chico Buarque-Tom Jobim) – (3’08”)
- Brigas, nunca mais (Antonio Carlos Jobim-Vinicius de Moraes) – (2’23”)
- Por toda a minha vida (Antonio Carlos Jobim-Vinicius de Moraes) – (2’12”)
- Fotografia (Antonio Carlos Jobim) – (3’33”)
- Soneto da separação (Antonio Carlos Jobim-Vinicius de Moraes) – (2’27”)
- Chovendo na roseira (Antonio Carlos Jobim) – (4’23”)
- Inútil paisagem (Antonio Carlos Jobim-Aloysio de Oliveira) – (3’40”)
- Fotografia (versão alternativa) (Antonio Carlos Jobim) – (4’36”) (*)
- Bonita (Antonio Carlos Jobim) – (3’07”) (*)
Águas de março
Elis Regina
É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol É peroba no campo, é o nó da madeira Caingá candeia, é o matita-pereira |
É legno, é pietra, é la fine della strada É un resto di tronco, é (qualcuno) un po’ solo É un pezzo di vetro, é la vita, é il sole É la notte, é la morte, é un laccio, é l’amo É un albero (1) in un campo, é il nodo del legno, Caingá candela, é il Matita-Pereira (2)(3) |
É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira |
É flauto, tuffo dalla sponda del fiume É il profondo mistero, è il volere o non volere É il vento che soffia, è la fine della discesa, É la trave, il vuoto, la festa del tetto (4) É la pioggia che cade, l’incontro con il ruscello (5) Delle piogge di marzo, é la fine della fatica |
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto um desgosto, é um pouco sozinho |
É il piede, é il suolo, è la marcia forzata, Uccellino nella mano, sasso lanciato con la fionda E’ un uccello in cielo, è un uccello a terra, E’ un ruscello, è una fonte, è un pezzo di pane E’ il fondo del pozzo, é la fine della strada, Sul viso il disgusto, é (qualcuno) un po’ solo |
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manha, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o projeto da casa, é o corpo na cama É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato na luz da manhã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração |
É una spina, é un chiodo, è una punta, é un punto, É una goccia che cade, è un conto, è un racconto É un pesce é un gesto, è argento che brilla É la luce del mattino, é il mattone che arriva É un falò, é il giorno, é il punto finale, É una bottiglia di liquore (6), una fenditura nella strada (7) É il progetto della casa, é il corpo nel letto, É la macchina bloccata, é il fango, é il fango É un passo, é un ponte, è un rospo, é una rana, É un po’ di erbacce nella luce del mattino (8) Sono le piogge di marzo che chiudono l’estate, (9) É la promessa di vita nel tuo cuore |
É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração |
É un serpente (10), é un bastone, é João, é José, É un taglio nella mano, é una ferita nel piede Sono le piogge di marzo che chiudono l’estate, É la promessa di vita nel tuo cuore |
É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã |
É legno, é pietra, é la fine della strada É un resto di tronco, é (qualcuno) un po’ solo É un passo, é un ponte, è un rospo, é una rana, |
É um belo horizonte, é uma febre terçã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho |
É un bell’orizzonte, é una febbre terzana Sono le piogge di marzo che chiudono l’estate, É la promessa di vita nel tuo cuore É legno, é pietra, é la fine della strada É un resto di tronco, é (qualcuno) un po’ solo É legno, é pietra, é la fine della strada É un resto di tronco, é (qualcuno) un po’ solo |
MUSICA E MEMORIA.COM
Condividi