ORE 21:58 ONCOTO’ —GRUPO CORPO (2005)–SEGNA IL 30° DEL GRUPPO–LA MUSICA E’ DI CAETANO VELOSO E JOSE’ MIGUEL WISNIK—PEDERNEIRAS E’ IL NOME DEI 5 FRATELLI CHE HANNO INIZIATO, BEN OLTRE TRENNTANNI FA, A MINAS GERAIS —BRASIL

 

 

 

.QUESTO SE NON SBAGLIO E’ L’INIZIO O PRESENTAZIONE

https://www.youtube.com/watch?v=QoDlgyV3dUE

 

 

QUESTO E’ IL SECONDO CHE HO TROVATO, MA IN ITA SENZA TITOLO:

 

ANCHE SENZA NOME, “NON E’ SCHERZO”…DICEVA A SAN PAULO UN’ANZIANA SIGNORA CHE NE AVEVA COMBINATE DI TUTTO…

https://www.youtube.com/watch?v=TnlFhNWjPfs

 

 

“MORTAL LOUCURA” A META’ DELLO SPETTACOLO: in portoghese chiara lo tradurrebbe ” pazzia dei mortali”  e non “mortale pazzia”, legandola alla morte—si tratta di eros o  amore

https://www.youtube.com/watch?v=84MlvAffIe8

 

 

coreografia: Rodrigo Pederneiras

música: Caetano Veloso e José Miguel Wisnik

cenografia e iluminação: Paulo Pederneiras

figurino: Freusa Zechmeister

 

 

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A perplexidade e a inexorável pequeneza do Homem diante da vastidão do Universo é o tema central de Onqotô, balé que, em 2005, marcou as comemorações dos 30 anos de atividade do Grupo Corpo. Assinada por Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, a trilha sonora tem como ponto de partida uma bem-humorada discussão sobre a “paternidade” do Universo. De um lado, estaria a teoria do Big-Bang, a grande explosão primordial, cuja expressão consagrada pela comunidade científica mundial parece atribuir à cultura anglo-saxônica dominante a criação do Universo; e, de outro, uma máxima espirituosa formulada pelo genial dramaturgo (e comentarista esportivo) Nelson Rodrigues sobre o clássico maior do futebol carioca, segundo a qual se poderia inferir que o Cosmos teria sido “concebido” sob o signo indelével da brasilidade: “O Fla-Flu começou quarenta minutos antes do nada”.

Instrumentais ou com letra, os nove temas que compõem os 42 minutos de trilha estabelecem uma sucessão de diálogos rítmicos, melódicos e poéticos em torno das “cenas de origem” eleitas por seus criadores e do sentimento de desamparo inerente à condição humana.

Na coreografia criada por Rodrigo Pederneiras, verticalidade e horizontalidade, caos e ordenação, brusquidez e brandura, volume e escassez se contrapõem e se superpõem, em consonância (e, eventualmente, em dissonância) com a trilha musical, desvelando significados, melodias e ritmos que subjazem ao estímulo sonoro.

Urdida com tiras de borracha cor de grafite, a cenografia de Paulo Pederneiras funda um espaço cênico côncavo que sugere tanto um recorte do globo terrestre com seus meridianos quanto um oco, um buraco negro, o nada ou a anterioridade de tudo. Com todos os refletores fixados na estrutura metálica que sustenta a fileira de tiras, a luz projetada por Paulo Pederneiras imprime na cena uma iluminação que remete à dos estádios de futebol.

A figurinista Freusa Zechmeister transforma os bailarinos em uma massa anônima que se funde (e se confunde) com o espaço cênico, permitindo, deste modo, que coreografia e cenário exerçam plenamente sua tridimensionalidade.

 

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